Apesar de estarmos vivendo um período de pandemia, em que são necessários muitos cuidados para preservar a saúde da população, também não devemos nos esquecer da saúde bucal. Procedimentos odontológicos mais invasivos não são recomendados no atual momento, porém, há situações urgentes que precisam ser tratadas. É possível a realização desse atendimento, com segurança, tanto para o profissional quanto para o paciente.
A urgência de um procedimento é uma decisão baseada em julgamento clínico e deve ser tomada caso a caso. Para atendimento das urgências e emergências, as seguintes medidas devem ser adotadas a fim de reduzir o risco de contaminação:
- Perguntar sobre sinais e sintomas de gripe ou resfriado logo antes do agendamento. Incluir pessoas próximas na questão.
- Evitar atendimento de pessoas partindo dos 60 anos.
- Gerente de relacionamento sempre usando máscara.
- Criar uma rotina de desinfecção frequente em todo o ambiente de trabalho.
- Já na sala de espera, aferir temperatura. Pacientes com temperatura elevada terão suas consultas remarcadas.
6. Realizar frequentemente a higiene das mãos com água e sabonete liquido OU preparação alcoólica (70%), usar gorro, óculos de proteção ou protetor facial (preferencialmente o protetor facial), avental impermeável, luvas de procedimento, máscaras N95 (PFF2) ou equivalente.
7. Antes e após a utilização de máscaras deve-se realizar a higiene das mãos com água e sabonete líquido OU preparação alcoólica (70%). Todos os profissionais envolvidos devem ser orientados sobre como usar, remover e descartá-las.
8. Deve ser realizada a sucção constante da saliva e se possível trabalhar a 4 mãos (EPI semelhante para ambos).
9. Evitar radiografias intraorais (estimula a secreção salivar e a tosse). Optar pelas extraorais, como a panorâmica e a tomografia computadorizada, com feixe cônico.
10. Utilizar enxaguatório bucal antimicrobiano pré-operatório;
11. Esterilizar em autoclave todos os instrumentais considerados críticos, inclusive as canetas de alta e baixa rotação.